IGUAIS, NÃO?
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"Iguais, não?" |
Getúlio cometeu um grande ato, sua consequência foi
tão grande que dizem até que se viam lágrimas no mais tenebroso general. Vargas
até rodou a cidade em cima de um carro dos bombeiros, você acredita?
É; quem dera se ele soubesse que Juninho teria o
mesmo fim, porém, sem uma população ao seu redor, sem um general lastimando o
seu ápice de desespero e muito menos não se via um carro do corpo de bombeiros na cidade
naquele dia. Tudo o que se pode constatar são igualdades entre dores e
lamentações que até hoje se escutam nos cantos do cotidiano.
Triste vivia Juninho, que em seus dias de glória
alcançou poucos sonhos e nos dias de desapego sonhou alto e sem prazer. Mas ele
foi perspicaz para querer, assim como Getúlio, comover a sua delicada nação.
Será que Vargas queria ser lembrado em algum
momento? Seria Juninho apenas um esquecido de si mesmo em uma depressão finita?
Ei homens, saibam que suas perdas são motivos de angústias e choros até hoje!
Saibam também que, onde estiverem; juntos ou não, ambos andam fazendo falta para as pessoas ao
seu redor e que elas viveram vários dias felizes com vocês. Entretanto, espero que lembrem a todo instante
das tuas mais profundas surrealidades onde toda gota que escorria de nossos
olhos para lhe ajudarem foram já prevendo os seus medidos fins.
Juninho, até hoje escuto as vozes gritando o seu
nome antes da despedida! Getúlio, saiba que você se eternizou na história do país! Juninho,
diga ao Getúlio que ele fez falta no último comício. Vargas, diga ao Juninho
que ele fez falta no último Natal!
Estes são mundos com fins equivalentes e inusitados,
privados inconscientemente de quererem viver atrapalhando as vidas alheias, mas
que nunca se cansaram de quererem lutar contra a depressão ou a repressão.
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