Pesquisas

sábado, 19 de novembro de 2011

ATOS

Atos:
 
Indiscutível homem sem fronteiras e que não se limita no prazer.
Ontem uma criança sem esperança de futuros;
Atualmente se tornando um jovem sem medo da destruição própria.
Até onde ele transformará o amanhã num caminho como o de um ancestral incrédulo?
 
Sonha em poder chorar ao menos mais uma vez,
No entanto, sabe que seu maior prazer é ver as lágrimas alheias.
E é na dor do próximo que ele cria forças para suas demagogias
Aliadas a um falso sorriso empenhado em desprazeres.
 
Este desprovido indivíduo já não tem mais identidade,
Foram tantas mutações em sua fantasia que esqueceu até quem são seus maiores inimigos reais.
Dizem que seu maior feito foi não ter feito nada para ninguém
E que seu maior pecado foi nunca ter acreditado em pecados.
Objetiva-se em escrever uma pequena história de vida,
Onde não terá se quer rasuras sobre a construção de famílias, mas sim vários sinônimos de como chegar à destruição destas.
Arrepende-se diariamente por seguir neste rumo,
Entretanto, infelizmente, nunca pensou em largar este vício.
 
O medo das pessoas faz da tua vida mais instigante,
Cria-se um sabor de aventura ainda mais amargo em teu paladar;
Ás vezes já se imaginou como um justiceiro que não comete erros
Outras então como um injustiçado por ter crescido em constantes falhas afetivas.
 
O jovem já viveu e se orgulhou de muitos fatos,
Mas sabe que um dia será morto como um rato.
Então faz da perfeição alheia o seu ponto de imperfeição intelectual
E, alivia-se de toda maldade cometida narrando pequenos cordéis famosos que são cantarolados ao final de cada atuação prazerosa:
Nós temos cinco governos
O primeiro o federal
O segundo o do Estado
Terceiro o municipal
O quarto a palmatória
E o quinto o velho punhal
 (autor: Leandro Gomes de Barros)"

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