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Questionado
sobre o inferno que vem enfrentando, aquela pessoa apenas ficava calada;
pensativa; intrigada, por seus mumurros se ouviam lástimas das dúvidas onde nem
mesmo a falta de concordância é compreendida. Coçava a cabeça como quem não
acreditava no que acontecia enquanto se completavam cada palavra da pergunta,
para esta pessoa tudo o que fez na vida estava enquadrado nas regras de
liberdade do mundo, onde ninguém pode obstruir a liberdade do próximo. Pena que
se equivocou!
Gostaria
de saber quem começou a duvidar de cada ruga e cada calo em seu corpo, frutos
dos esforços que passou durante anos de suor, arrependimentos e lutas. Do que
valeram os sorrisos se são as lágrimas que persistem em cair de seu rosto agora
enquanto seus ouvidos transmitem cada sílaba desta infiel pergunta?
Desde
quando passa por este inferno? Por que passa por este declínio de vida? Quem
eis esta pessoa para lhe perguntar sendo que nem da própria vida ela deve saber
ao certo? Por que a sua mente persiste em te fazer sofrer com lembranças que
pensava já estarem esquecidas? Até quando irá agüentar a angústia?
As
pessoas andam se ferindo em agressões verbais e morais de forma que ninguém se quer
sabe o porquê desta insegurança querer tanto opor-se a racionalidade e ao
bem-estar. Inevitavelmente sua resposta será apagada pela surpresa que foi viver
este inferno.
Triste
pessoa que não sabe se continua caminhando e tenta esquecer tudo ou se fere o
outro alguém com brutalidade e ódio! Já que a melhor escolha não é a que será a
melhor resposta aos seus problemas, então este pobre ser preferiu se calar em
suas lástimas até que seu verdadeiro problema - o de ter escutado a deprimente
pergunta de uma inconsequente pessoa – fosse silenciando aos poucos em seu
coração.
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