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E ficou naquele choro! |
Chorou numa rua a
tempestade que estava sendo a sua vida
Morrendo
a cada contato com a dor da ignorância.
A insegurança levava
pelos desvios daquela vida leviana
Do
amor, chorava por presenciar a sua falta eterna.
Com um gosto salgado
na boca,
Nada
do que sentia era prazeroso.
Do fim pela vida ao
recomeço pela desculpa
Ela
já não consegue entender qual o sentido de estar tão ofegante.
Da consequência do
acaso surgiu o desacato
Reinando
aquele velho desafeto temperado pelo choro.
Então surgiram as
esperanças na solidão.
Será
que assim todos estariam melhores?
Nunca achou que
poderia sentir saudade,
Mas
hoje suas lágrimas a fazem seguir sem vontade.
Abafado pelo vazio
dos dias,
Cansou
de seus anseios pela felicidade.
Tanto hoje como ontem
só existem arrependimentos
De um ser humano com tantos
infernos astrais.